Muitas vezes, não nos damos conta da tecnologia que está por trás de produtos acessíveis em qualquer prateleira de farmácia. No caso dos medicamentos, não são apenas os anos para a descoberta de um princípio ativo, a escolha de matérias-primas ou a distribuição das embalagens de comprimidos nos pontos de venda a compor o roteiro do desenvolvimento. Para garantir a qualidade esperada de cada cápsula, a fim de que cumpra sua função, a rota do medicamento inclui as salas limpas.
Esses ambientes possuem características bastante peculiares, especialmente quanto à esterilidade e ao isolamento. As salas limpas precisam atender a parâmetros de acesso, controle de ar, pressão, temperatura e umidade, para não modificar a estrutura nem interferir na composição química do produto fabricado e para manter a integridade dos insumos manipulados, livre de agentes patogênicos e da proliferação de micro-organismos.
O rigor de higiene das salas limpas preserva as características físico-químicas das matérias-primas, resguardando suas qualidades microbiológicas, textura, coloração e consistência.
Os controles são exaustivos e vão ao encontro das boas práticas da manufatura, atendendo às exigências das autoridades sanitárias e assegurando eficácia e segurança aos medicamentos quanto às suas especificações.
Dessa sofisticação tecnológica, que atende às normas regulatórias da Anvisa – órgão que regula a indústria farmacêutica e a produção de medicamentos no Brasil – beneficiam-se os profissionais envolvidos no processo produtivo, a indústria pela ganho em eficiência e agilidade, afastando o risco potencial à saúde pública e, principalmente o consumidor, pela certeza de que terá à disposição medicamentos confiáveis e com excelência de qualidade.
Quer saber a respeito da importância das Salas Limpa na fabricação de medicamentos?
Clique aqui e baixe o e-book sobre o Novo Marco Regulatório de BPF.